quarta-feira, 5 de maio de 2010

Aqui na Terra tão jogando futebol




Eita saudade! Estava ouvindo essa música do monstro do Chico Buarque, feita para a época da ditadura mas que também reflete direitinho esse momento na Europa, para aqueles que querem saber como vão as coisas…

“Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão”

E essa música me fez pensar nas pessoas que “deixei” no meu cafofo, no meu país, no meu lar, na minha “goma”.
Mas, graças a Deus, tenho que admitir que mesmo morrendo de saudades do “meu povo”, aqui conheci pessoas maravilhosas. E é claro que quando vamos pra longe a primeira imagem que vem na cabeça é a da mesma pessoa que te cria nos primeiros anos de vida e na maioria das vezes está ao seu lado, e que saudade do carinho, da comida e das broncas da minha mãe. Mas espero que ela não leia isso (se ler não chore mãe!), mas andei reparando recentemente e tenho uma pessoa em especial ao meu lado que me faz admirar, respeitar e muitas vezes seguir por cada aspecto, detalhe e a forma como enxerga a vida. Bom, começando pela altura, não sei o porquê, mas costuma se dizer que pessoas pequenas são as de gênio mais difíceis, abstrusas, depois pela forma como te tratam, dando conselhos, brigando por uma postura de maior imposição da minha parte, ou seja, é daquelas que ficam realmente incomodadas com o fato de algumas pessoas levarem vantagem sobre as outras (sobre mim, neste caso), justo como uma mãe. Além disso, confesso que até hoje não precisei nem cozinhar muitas vezes, pois assim como mãe, parece que ela sente prazer em cozinhar e ver que as pessoas curtem a boa mão dela. Esse instinto protetor me fez lembrar até da primeira vez em que a conheci, num posto de gasolina na Eusébio Matoso com a Cardeal Arcoverde, tinha acabado de sair do Carioca Clube com uma outra encantadora menina (amiga dela) … não vem ao caso!
Pri, obrigado por me acolher e parabéns por lutar! Admiro a forma como você peita (encara) o mundo… ... obrigado!

2 comentários:

  1. A Marieta manda um beijo para os seus, um beijo na familia, na Cecilia e nas crianças, o Francis aproveita pra também mandar lembranças, a todo o pessoal, adeus!

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  2. Ai que lindo Samis adorei demais as suas palavras e realmente tenho q dizer q sempre vou lutar e brigar por aquele q eu amo! E pode ter certeza q sempre serei a primeira a dizer alguma coisa qdo alguém tentar tirar vantagem daqueles q eu amo! Vc é especial para mim e sabe disso sempre estarei ao seu lado sempre q precisar e sim adoro cozinhar para vcs e ver vcs comendo com aquela vontade e adoro qdo vc diz nossa comi demais estava munto bom! Te adoro bjus Pri

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